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A retração dos consumidores está a criar dificuldades aos setores industriais. Das 544 falências até março, 176 são indústrias, 106 das quais do têxtil, vestuário e calçado.
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As mais afetadas foram as microempresas, que representam 67% do número de insolvências, enquanto o setor mais prejudicado foi o dos serviços. É no Porto que se registaram o maior número de insolvências.
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Bancos emprestaram, em fevereiro, 21.300 milhões de euros de crédito ao consumo, segundo dados do Banco de Portugal.
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O ano de 2024 será ainda marcado por novas alterações legislativas na justiça económica, em especial na concretização das três medidas que faltam completar na componente 18.3 do PRR.
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Nos primeiros 3 meses de 2024, 544 empresas iniciaram um processo de insolvência, o que corresponde a um aumento de 7,9%, ou mais 40 processos de insolvência, face ao período homólogo.
Os dados do Barómetro da Informa D&B mostram que esta subida é maioritariamente suportada pelo aumento do número de insolvências no setor das Indústrias, que registou um aumento de 78%, mais 76 processos de insolvência, já que a maioria dos setores de atividade desceu neste indicador.
Para além das Indústrias, Retalho e Tecnologias da informação e comunicação foram os únicos setores que viram crescer o número de insolvências.
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“É extremamente improvável que tenhamos um período de mudança estrutural em que não haja um aumento dos incumprimentos”, afirmou. “As regiões industriais da Europa terão um aspeto muito diferente no futuro, dependendo da disponibilidade de energias renováveis nos diferentes países”.
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Até ao final de fevereiro de 2024, surgiram 9.704 novas empresas e outras organizações em Portugal. O sector da construção foi o único que registou um aumento na criação de empresas face ao ano passado.
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Discriminando por tipologia de ações, a Iberinform revela que “os crescimentos são mais substanciais com as insolvências requeridas por terceiros a aumentar 93% (evolução de 81 em 2023 para 156 em 2024) e as requeridas pelas próprias empresas a evoluir 138% de 90 para 214 ações”.
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Foram criadas em janeiro 4.929 empresas em Portugal, o que representa uma descida de 8,3% face ao mesmo mês de 2023, o ano em que foram criadas mais empresas desde que há registo.
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Após duas recuperações graduais em 2022 (+1%) e 2023 (+7%), as insolvências globais preparam-se para acelerar novamente em 2024 (+9%) antes de estabilizar em 2025 (0%) em níveis elevados.
No entanto, de acordo com o mais recente Relatório Global de Insolvências da Allianz Trade, Portugal tem um caminho mais turbulento pela frente.
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A DGPJ disponibilizou hoje, 12 de fevereiro, os dados estatísticos do 4.º trimestre de 2023 sobre insolvências decretadas nos tribunais judiciais de 1ª instância.
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Com a abstenção à direita e à esquerda, Governo conseguiu aprovar diploma só com os votos a favor do PS e do PAN.