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INSOLVÊNCIAS E NOVAS EMPRESAS DIMINUEM EM MARÇO MAS AUMENTAM NO PRIMEIRO TRIMESTRE
O número de ações de insolvência no mês de março de 2018 registou uma redução de 10% face ao mês homólogo de 2017, apontou um estudo divulgado esta terça-feira que salientou também a diminuição de novas empresas. O estudo da Iberinform assinalou a diminuição em 10,2% nas insolvências de empresas em Portugal no mês de março, 607, menos 69 que em igual período de 2017.

Já no primeiro trimetre o número total de empresas em insolvência aumentou 1,2% em relação ao mesmo período no ano anterior. Das 1.082 empresas que declararam insolvência no primeiro trimestre, a maioria encontra-se nas regiões de Lisboa e Porto.

Na região de Lisboa verificou-se uma diminuição de 2,5%, para 542 empresas em insolvência, números superiores à região do Porto, que, onde se registou um aumento de 4,2%, para 397 sociedades insolventes. No primeiro trimestre, os setores das Telecomunicações(-33%), Hotelaria e Restauração (-13%) e Transportes (-7%) foram aqueles onde se verificou uma maior redução no número de insolvências. Já os setores que registaram mais insolvências no primeiro trismestre foram a Indústria Extrativa (+100%), Agricultura, Caça e Pesca (+23%) e Eletricidade, Gás, Água (+17%).

Quanto ao número de novas empresas este também diminuiu em março, estando as 4.164 sociedades criadas 1,8% abaixo das 4.239 constituídas no mesmo período de 2017. No primeiro trimestre, no entanto, verificou-se um crescimento de 9,4% de empresas criadas.

Também na criação de empresas os distritos de Lisboa e do Porto têm destaque, com a região de Lisboa a ser responsável por mais de 34% das novas constituições e a região do Porto por aproximadamente 20% das 13.213 novas empresas.

Outros Serviços (+14,8%), Construção e Obras Públicas (+18,2%) e Hotelaria e Restauração (+12,4%) foram os setores em que mais empresas foram criadas no primeiro trimestre. As únicas descidas verificadas neste período registaram-se nos setores da Agricultura, Caça e Pesca (-39,6%), Eletricidade, Gás e Água (-14%) e Comércio a Retalho (-5%).

FONTE: Observador (10/04/2018)