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HÁ MENOS PESSOAS E EMPRESAS A ENTRAR EM INSOLVÊNCIA
O número de pedidos de insolvência recuou 14% no primeiro trimestre do ano, com as empresas a registarem um abrandamento mais acentuado do que as pessoas físicas, segundo números do Crédito y Caución.
Nos primeiros três meses do ano, houve mais 4.064 empresas e famílias a entrar em insolvência judicial. O número, embora permaneça elevado e seja revelador da fragilidade económica que o País atravessa, representa, ainda assim, um recuo de 14% face ao que tinha sido registado pela mesma altura em 2015.

O levantamento estatístico é da responsabilidade de empresa de seguros de crédito Crédito y Caución, para quem "estes resultados evidenciam os sinais positivos que temos vindo a registar relativamente à evolução da economia portuguesa", embora sejam ainda "muitas as incertezas sobre este processo evolutivo".

Segundo a seguradora, no primeiro trimestre deste ano pediram a insolvência 1.081 empresas e 2.983 pessoas físicas (4.064 ao todo). Os números registam uma quebra de 14%, mas foi mais acentuada no segmento das empresas, onde houve menos 373 insolvências do que há um ano, contra menos 297 no caso das pessoas singulares, segundo a Crédito y Caución.

Os pedidos de insolvência começaram a subir sustentadamente de 2011 em diante e atingiram o seu pico máximo no quarto trimestre de 2013, altura em que ultrapassaram o patamar dos 5.000 casos trimestrais. De então para cá tem-se registado um movimento de correcção, embora com alguns avanços e recuos. 

FONTE: Jornal Negócios